Natural de Pardilhó, concelho de Estarreja, David Lopes Ramos nasceu a 26 de Janeiro de 1948. Iniciou-se no jornalismo em 1971 na revista Vértice, em Coimbra, cidade onde estudou Direito, curso que não chegou a concluir. Em 1975 entrou para a redacção do Diário de Notícias, que abandonaria pouco tempo depois. Fez parte do grupo de fundadores do jornal O Diário, onde nos anos 1980 começou a fazer crónicas de gastronomia a par da actividade jornalística. Em 1989 ajudou a fundar o Público, onde se manteve até ao início de 2011, altura em que se reformou. Colaborou ainda com, entre outros, a Revista de Vinhos. O seu trabalho como jornalista nas áreas de gastronomia e vinhos é amplamente reconhecido. Faleceu a 29 de Abril de 2011.
Nasceu em Maputo, Moçambique, vive actualmente em Aberdeenshire, Escócia, onde dirige o Scottish Sculpture Workshop. Licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas Artes – Universidade de Lisboa, Graduado pelo prestigiado Curatorial Training Programme da DeAppel Foundation (bolseiro Gulbenkian), e Doutorado em curadoria pela School of Media Arts and Imaging, Dundee University com a tese Shadow Curating: A Critical Portfolio. Depois de uma década a desenvolver exposições e plataformas de projecto internacionais, torna-se investigador associado em Pós-Doutoramento da GradCAM, Dublin e da FBAUL onde pertence à comissão científica do congresso CSO e da revista Estúdio. É co-autor do livro ARTocracy. Art, Informal Space, and Social Consequence: A Curatorial book in collaborative practice.
Investigadora integrada no centro de investigação DINÂMIA’CET-IUL e Professora Assistente com Agregação na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa. Ex-bolseira do IIAS (Instituto de Estudos Avançados de Israel, Universidade Hebraica de Jerusalém), no grupo de investigação “Re-Theorizing Housing as Architecture Research” (2019-20). Tem um doutoramento (2004) em Arquitectura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. É investigadora convidada da Universidade de Gand (2015-16) e bolseira investigadora da Universidade de São Paulo (2018, financiada pela FAPESP – São Paulo). Em 2013 recebeu o prémio de crítica e ensaio de arte e arquitectura da Secção Portuguesa da AICA/Fundação Carmona e Costa com “Nos Trópicos sem Le Corbusier – Arquitectura Luso-Africana no Estado Novo” (2012).